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sexta-feira, 29 de maio de 2009

A JANELA

Um casal, recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranqüilo.
Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a
mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou
com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!
- Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade
perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
O marido observou calado.
Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurava
lençóis no varal e novamente a mulher comentou com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse
intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a
vizinha pendurava suas roupas no varal.
Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos
sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:
- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha a
deu sabão? Porque eu não fiz nada.
O marido calmamente a respondeu:
- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da janela!
E assim é. Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos.
Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir;
verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de
tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos. Só assim
poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.

Lave sua vidraça.
Abra sua janela.
A candeia do corpo são os olhos. Quando, pois, os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, quando forem maus, o teu corpo será tenebroso.
Vê, então, que a luz que há em ti não sejam trevas.
Se, pois, todo o teu corpo estiver iluminado, sem ter parte alguma em trevas, será inteiramente luminoso, como quando a candeia te alumia com o seu resplendor.
LUCAS 11:34-36